quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Carreira

A criação, desde a infância, parece ter como premissa de que o caminho a trilhar será evidente quando as escolhas tiverem que ser tomadas. Como se alguma espécie de luz fosse brilhando, indicando o caminho pra realização profissional, a carreira.
Claro, os estudos mínimos, leia-se a conclusão do ensino médio, não oferecem escolha. Tão logo, partir daí, é tudo escolhido. Qual curso fazer, em que lugar trabalhar, estagiar, etc.
O grande problema é fazer a escolha certa, senão vai ter que se adaptar à ela. Aí a realização vai levar muito mais tempo, e demandar muito mais trabalho...
Quer um exemplo prático? Sabe aquele cara que estudava com você que desenha qualquer coisa, ou melhor, tudo? Fica fácil se ele quiser fazer qualquer coisa relacionada às habilidades manuais...
Mas e pra quem não desenhava? Como saber se Medicina vai ser bacana? E engenharia? Imagine só Direito...

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

artesanato.

acho que todo bom maconheiro que ler isso vai acabar concordando comigo, no fim das contas.
calma, nada de polêmica por aqui...
o assunto é aquele sobre bolar o seu próprio baseado. maconheiro que é maconheiro tem que saber bolar seu próprio baseado. não precisa ser artista, daqueles que colocam na carteira de malrboro light e enganam até cão farejador, mas tem que ser autosuficiente. se não for autosuficiente não é maconheiro, é usuário. ou outra coisa.
além disso, é certo que hoje em dia há toda aquela tecnologia de dechavadores (ou dischavadores, como eu vi escrito por aí esses dias...), boladores (fechadores, apertadores, como prefira chamar...) e até os vaporizadores, além de bongs, pipes e narguilés, fica fácil se aproveitar do tetrahidrocanabinol e dos seus efeitos.
mas e o ritual?

já diria aquele meu amigo artista, "tão bom quanto fumar um, é sentar junto com a galera e trocar uma idéia bolando um (ou melhor, outro!)"

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

discografias.

Certa vez um amigo meu me mostrou como ele fazia pra ouvir e saber de quais musicas ele gostava. Baixava as discografias na internet, gravava num cd e saía por aí ouvindo seus arquivos em mp3...
Eu, daquele jeito tradicionalista, nunca havia feito algo assim. eu conhecia as coisas que eu gostava dos meus cds, daquela radio boa (são poucas!) ou que ouvia por aí... E mesmo assim, eu tinha um conhecimento musical bastante amplo.
Mas enfim, não é esse o foco. O foco é que eu ando trabalhando bastante com algumas discografias ultimamente. Acho que tudo começou com aquela "discografia" do Chico Buarque que caiu nas minhas mãos naquele aniversáio. Eu fiquei quase dois meses ouvindo só aqueles 53 cds. Sim, album a album, com saltimbancos trapalhões, inclusive! (o meu preferido). aí cansei, conheci tudo aquilo e meio que enjoei. Algo parecido com o que tinha aconecido com o Led, anos atrás.
Experiência interessante, mas acredito que não é a melhor maneira de conhecer bem um som. ao menos quando a gente fala dessas bandas velhas que eu gosto. os caras levam anos pra amadurecer o som deles, experimentam umas drogas diferentes ao longo do tempo, fazem uns filmes, mudam de vocalista, fazem umas parcerias, mudam o estilo, ficam velhos, . . . e você quer ouvir tudo em um mês? sem chance. você não vai entender nada.
é por isso que eu tenho feito uma coisa diferente. baixo várias, estilos diferentes, épocas diferentes, finais diferentes, tudo dentro daquelas minhas limitações, claro!
aí é ouvir tudo.

ah! leva tempo...

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

dilemas

hum... sobre o que escrever?
talvez falar sobre mulheres, o melhor dos assuntos, mas talvez soasse um tanto óbvio comentar fatos que ilustrassem a irrelevancia que a lógica tem pra elas, outros a necessidade que elas tem de nós, e por aí vai.
quem sabe apresentar superficialmente alguma receita de uma larica daquelas de cair o queixo (como diria o meu avô)?
porventura aproveitar o espaço pra explicar detalhadamente algumas das minhas noções de vida, estratégias e planos para obter o melhor dela sem muitos esforços...
quiçá demonstrar a alegria em razão da minha plantinha estar viçosa e com 20cm de altura?
mas acho que por ora, vou guardar minhas palavras e aproveitar o tempo na cozinha ;)

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

contradições.

Aí você se pega dizendo em alto e bom som (mesmo quem pelo msn):

- Eu não gosto de filosofia!

[a resposta vem como se já estivesse pronta:
"fulana está digitando uma mensagem..."]

- Como não?! Você se formou em direito, cresceu brincando com lego, adora uma discussão e vive fumando maconha pra ir divagar com aquele seu amigo.

- Tá bom, tá bom! Eu adoro filosofia, mas na prática...