sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

artesanato.

acho que todo bom maconheiro que ler isso vai acabar concordando comigo, no fim das contas.
calma, nada de polêmica por aqui...
o assunto é aquele sobre bolar o seu próprio baseado. maconheiro que é maconheiro tem que saber bolar seu próprio baseado. não precisa ser artista, daqueles que colocam na carteira de malrboro light e enganam até cão farejador, mas tem que ser autosuficiente. se não for autosuficiente não é maconheiro, é usuário. ou outra coisa.
além disso, é certo que hoje em dia há toda aquela tecnologia de dechavadores (ou dischavadores, como eu vi escrito por aí esses dias...), boladores (fechadores, apertadores, como prefira chamar...) e até os vaporizadores, além de bongs, pipes e narguilés, fica fácil se aproveitar do tetrahidrocanabinol e dos seus efeitos.
mas e o ritual?

já diria aquele meu amigo artista, "tão bom quanto fumar um, é sentar junto com a galera e trocar uma idéia bolando um (ou melhor, outro!)"

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

discografias.

Certa vez um amigo meu me mostrou como ele fazia pra ouvir e saber de quais musicas ele gostava. Baixava as discografias na internet, gravava num cd e saía por aí ouvindo seus arquivos em mp3...
Eu, daquele jeito tradicionalista, nunca havia feito algo assim. eu conhecia as coisas que eu gostava dos meus cds, daquela radio boa (são poucas!) ou que ouvia por aí... E mesmo assim, eu tinha um conhecimento musical bastante amplo.
Mas enfim, não é esse o foco. O foco é que eu ando trabalhando bastante com algumas discografias ultimamente. Acho que tudo começou com aquela "discografia" do Chico Buarque que caiu nas minhas mãos naquele aniversáio. Eu fiquei quase dois meses ouvindo só aqueles 53 cds. Sim, album a album, com saltimbancos trapalhões, inclusive! (o meu preferido). aí cansei, conheci tudo aquilo e meio que enjoei. Algo parecido com o que tinha aconecido com o Led, anos atrás.
Experiência interessante, mas acredito que não é a melhor maneira de conhecer bem um som. ao menos quando a gente fala dessas bandas velhas que eu gosto. os caras levam anos pra amadurecer o som deles, experimentam umas drogas diferentes ao longo do tempo, fazem uns filmes, mudam de vocalista, fazem umas parcerias, mudam o estilo, ficam velhos, . . . e você quer ouvir tudo em um mês? sem chance. você não vai entender nada.
é por isso que eu tenho feito uma coisa diferente. baixo várias, estilos diferentes, épocas diferentes, finais diferentes, tudo dentro daquelas minhas limitações, claro!
aí é ouvir tudo.

ah! leva tempo...